Maria (mãe de Jesus)
Maria (mãe de Jesus), também conhecida por Nossa Senhora, Maria Santíssima e Virgem Maria, foi a mãe de Jesus Cristo – líder religioso e principal personagem do Cristianismo.
Venerada pelos católicos, ela é a figura central dos santuários construídos em sua homenagem, entre eles: Nossa Senhora de Fátima (Portugal), Nossa Senhora de Lourdes (França), Nossa Senhora de Guadalupe (México), Nossa Senhora Aparecida (Brasil) e mais de mil denominações quase incontáveis mundo a fora.
Maria, "Marian em aramaico" - a língua materna dos judeus daquela época, nasceu em Nazaré, ao norte da região da Galileia, por volta do ano 20 a.C. Era filha dos colonos Joaquim e Ana, posteriormente Santa Ana, membros da classe média.
Maria era uma camponesa e quando jovem vivia longe do centro religiosos de Jerusalém, com seu templo, sua aristocracia sacerdotal e riqueza. Segundo os historiadores, Maria não deve ter recebido nenhuma instrução formal. A educação judaica, centrada no estudo das Escrituras, era só para os meninos.
As fontes sobre a história de Maria são bem escassas, além dos Evangelhos, dos Atos dos Apóstolos e da literatura apócrifa como o Prontoevangelho de Tiago e o Pronntoevangelho de Bartolomeu, não há nenhuma outra fonte que descreva sua trajetória.
Segundo os textos apócrifos, Maria teria sido prometida a "José" (da casa de Davi), ainda na adolescência, por volta dos 12 anos de idade, como era costume entre as famílias judaicas daquela época. Teria se casado com 14 ou 15 anos.
Segundo a tradição Cristã, Maria, ainda prometida a José, teria engravidado pela ação do "Espírito Santo". “Yeshua” (Jesus, nas línguas contemporâneas) teria nascido em Belém, cidade da Judeia, provavelmente no ano 6 a.C. A diferença entre o nascimento "real" de Jesus e o “ano zero” do calendário cristão se deve a um “erro de datação”, quando a Igreja através do monge Dionísio Exíguo, encarregado pelo papa, resolveu reformular o calendário, no século VI.
Maria seria parenta de Isabel (prima), a mãe de João, aquele que nos evangelhos, batizou Jesus.
A tradição sustenta que embora tivesse vivido em Éfeso (atual Turquia), Maria teria voltado para Jerusalém, onde morreu com cerca de 50 anos de idade. Os arqueólogos encontraram algumas epígrafes de peregrino que passavam pelo local para venerar um túmulo datado do século I, que foi atribuído a Maria e sobre o qual foi construída uma basílica a ela dedicada.
É possível que Maria tenha passado sua velhice ao lado do filho Tiago em Jerusalém. Não há relatos sobre o fim da vida de Maria.
Maria tem seu nome mencionado 19 vezes no Novo Testamento. O Evangelho de Lucas afirma que Maria vivia em Nazaré e que estava prometida a José. É o único que fala do anjo Gabriel que foi enviado por Deus à casa de Maria para anunciar que o Espírito Santo viria sobre ela e que ficaria gravida de Jesus.
Lucas relata a viagem de Maria e José, da Galileia para Belém, pátria de José, para se registrar em um recenseamento romano ordenado pelo rei Herodes. Cita que em Belém, Jesus nasceu e que foi colocado em uma manjedoura e os pastores chegaram para adorá-lo.
Mateus cita que Maria estava prometida a José e antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo e que terá um filho que se chamará Jesus.
Mateus é o único evangelista que menciona os Magos (não Reis Magos), que vindos do Oriente seguindo a estrela de Belém visitam Jesus na manjedoura. Foi apenas no século 3 que eles receberam o título de reis – provavelmente para confirmar a profecia contida o salmo 72: “Todos os reis cairão diante dele”.
Cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus, eles ganharam nomes e locais de origem: Melchior, rei da Pérsia, Gaspar, rei da Índia e Baltazar, rei da Arábia. (Deve-se aos Reis Magos a tradição de se presentear no Natal).
Maria surge na vida pública de Jesus quando este faz seu primeiro milagre em uma festa de casamento em Caná da Galileia. Segundo o Evangelho de João, Maria pede a Jesus que faça o milagre de transformar água em vinho e este a atende. Depois desse feito, Maria acompanha o filho até que ele se estabelece em Cafarnaum, com seus irmãos e seus discípulos.
Mais tarde, Maria é citada junto ao filho, ao pé da cruz, junto com o apóstolo João, no momento de sua paixão e morte. Finalmente, Maria aparece pela última vez reunida com os discípulos no cenáculo de Jerusalém, após a ascensão de Jesus.
Maria era judia e frequentava a sinagoga. A concepção de Maria cristã é uma construção eclesiástica, feita por padres, monges e teólogos. A ideia de uma cristandade em torno de Maria é um produto da Idade Média.
Para Maria de Nazaré, os Espíritos suicidas devem alcançar consolo assim como Judas recebeu, ao se suicidar, sem condenação. Maria oferece amor perante a tantas lamentações de sofrimento, trazendo um pouco de paz e socorro, ou seja, uma nova chance, uma nova esperança. Mesmo no vale de sofrimentos, a misericórdia se manifesta. A mãe de Jesus e seus servos acolhem os desesperados que ali se encontram. Mas, caro leitor, creio que deva estar se perguntando como funciona esse trabalho maravilhoso da mãe de Jesus aos suicidas, não é mesmo?
A Espiritualidade conta com o Hospital Maria de Nazaré, que possui um belo jardim, prédios brancos e muita graça. Na obra "Memorias de um suicida", psicografada por Yvonne do Amaral Pereira, é relatado que este Hospital conta com veículos que resgatam esses irmãos, e, assim que chegam, recebem os primeiros atendimentos.
Fontes:
Diversas e Controversas.